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Videoclipes em Plano-Sequência | One-take only

Se você já visitou o meu blog alguma vez, já deve ter visto algumas postagens com a temática de videoclipes (se não leu ainda, agora é a oportunidade 🙂 ), tais como os clipes gravados em primeira pessoa e aqueles em que a história é contada de trás para frente. Nessas duas postagens que eu destaquei, da história reversa e dos videoclipes em FPS, vocês vão encontrar, respectivamente, um clipe do Jack Johnson e outro do U2 que tem relação com o post de hoje, clipes musicais em Plano-Sequência, um recurso muito utilizado no cinema e que vocês já devem ter visto no filme Birdman. Se você ficou meio confuso com a explicação que o o pessoal do Omelete deu nesse vídeo que eu coloquei como link-referência, eu vou dar uma explicação mais didática e resumida do que é esse recurso audiovisual do plano-sequência.

A união/sequência de vários Fotogramas cria a imagem em movimento. Para que possamos mostrar ao telespectador esta imagem, nós temos que escolher um ângulo e enquadramento, o qual chamamos de Plano. Após isso, precisamos filmar a ação que vai compor a Cena, que é o recorte de uma das histórias que compõem o filme/produto audiovisual. Sabe quando o diretor dá aqueles gritos de “AÇÃOO!!!” e depois “CORTAA!!! no set de filmagem? Aquela gravação/filmagem/captação/clipe se chama Tomada. Uma cena pode ser composta por várias Tomadas e Planos ou por apenas uma tomada longa, também conhecida como Plano-Sequência. Feita essa explicação breve, eu escolhi alguns clipes e os seus respectivos making of que utilizam esse recurso audiovisual de one-take only, já que existem vários por aí. Para começar, o videoclipe que deu inspiração para este post e que tem a participação da linda Alice Braga, Nightwalker do Thiago Pethit.

Talvez um dos primeiros clipes gravados em plano-sequência, se não for o pioneiro, seja esse aqui do Bob DylanSubterranean Homesick Blues, quem tem uma história bem bacana por trás…

Já que voltamos no tempo, vamos avançar um pouquinho para um clássico das Spice Girls dos anos 90 e o seu respectivo making of.

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Esse videoclipe e música inspiraram a ONU em uma campanha de conscientização sobre a igualdade de gênero. Confere aí…

Uma peculiaridade do vídeo dos Los Hermanos gravado nesse formato é o efeito de câmera lenta que eles utilizaram no clipe…

Já que estamos nos anos 2000, um clipe que passava direto na MTV, MixTV e outros canais de música da época.

A banda americana OK GO é que mais faz vídeos nesse formato e ficaram conhecidos pelo mundo através daquele clipe das esteiras de corrida, Here It Goes Again. No canal do YouTube deles, vocês encontram muitos vídeos de bastidores dos seus videoclipes e aqui eu vou deixar um que deu bastante trabalho, além do vídeo de bastidores:

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Nessa onda de experimentalismo nas formas de captar e contar uma história através dessa linguagem de plano-sequência, temos esses dois clipes que utilizam a técnica da tela dividida. Confere aí, só não fique tonto…

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E pra finalizar, um videoclipe nacional que bombou em 2011 pelo seu estilo de filmagem envolvendo vários músicos tocando ao mesmo tempo em ambientes diferentes. Com certeza deu muito trabalho para editar todo esse material, então eu vou colocar aqui também como foi o processo de mixagem do áudio do vídeo e um making of da produção.

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P.S. Como eu disse lá no começo, existem muitos clipes com essa técnica de gravação, então eu deixo aqui uma playlist que eu achei com alguns vídeos nessa temática. Enjoy it…

 

Vortex | Loja de Rock, Selo Musical, Produtora de Vídeo, Estúdio e Bar

A postagem de hoje é sobre um bar que foi muito inovador aqui em Porto Alegre (talvez do mundo) nos anos 80, o Vortex. Essa reportagem que eu fiz foi publicada na revista Sextante da FABICO/UFRGS em 2012/1, inclusive serviu de inspiração para o pessoal do Radar, da TVERS, fazer um programa especial sobre o tema. Ao final da reportagem, vou colocar esse especial do Radar e mais alguma coisa relativa ao tema…

Bar Vortex

Foto em frente ao bar Vortex. Da esquerda para direita: Cláudio Heinz, Luciana Tomasi, Carlos Gerbase, Heron Heinz e Wander Wildner. Fonte: Acervo Pessoal Carlos Gerbase

O futuro é Vortex

Nesta quarta-feira, dia 2 de setembro, um turbilhão de ideias toma conta da cidade. A partir das 22h, abrem-se oficialmente as portas de VORTEX, um lugar que reúne, num mesmo endereço (Protásio Alves, 737) várias possibilidades de cultura e lazer: estúdio completo para ensaios musicais, com bateria e ar condicionado; vídeo-bar com programação permanente de clipes e shows de Porto Alegre e do mundo; loja especializada em rock, com discos, fitas, camisetas e vídeos selecionados. Ou seja: dá pra ensaiar tomando uma cerveja bem gelada, ou comprar um disco vendo um clipe da banda que o gravou, ou assistir (pela TV) a um show ao vivo de um grupo que está no estúdio naquele momento, ou tudo isso ao mesmo tempo, dependendo do gosto do freguês…

Esse é o primeiro release do bar Vortex, sede da banda Os Replicantes, um lugar com muitas possibilidades de entretenimento. Eu confesso que eu nunca tinha ouvido falar desse lugar aqui em Porto Alegre e só descobri depois de uma conversa informal ao final de uma entrevista com o cineasta Carlos Gerbase. Fiquei muito curioso para saber mais sobre esse bar, queria que essa história fosse publicada em algum lugar. Aqui estamos.

Um lugar que abrigava vários lugares

Um local onde as bandas podiam ensaiar os seus shows e, de brinde, serem gravados por uma câmera de vídeo que transmitia ao vivo para o bar tudo o que rolava lá dentro do estúdio. Uma casa onde você poderia conversar com os seus amigos assistindo a vídeos de bandas que você gosta (não existia MTV aqui nessa época) ou ir na loja especializada de rock comprar umas camisetas, discos, etc. E, além de tudo isso, ser um selo independente que gravava e distribuía materiais em áudio e vídeo das bandas daqui da cidade: Bem-vindo ao bar Vortex.

O selo Vortex surgiu quando a banda Replicantes, entre 1985/86, decidiu gravar um compacto duplo das suas canções. O dinheiro para fazer este trabalho viria dos integrantes através de uma associação realizada junto com a produtora da banda, Luciana Tomasi. Nessa época, a gravadora RCA chega ao Rio Grande do Sul decidida a investir em cinco bandas locais, entre elas Os Replicantes. O investimento da gravadora deu um bom retorno, pois a banda vendeu aproximadamente 20 mil cópias e teve uma boa execução nas rádios. Entre shows e festivais de música, Os Replicantes perceberam que haviam muitas bandas boas na região e, algum tempo depois, começaram a pensar em alguma maneira de divulgar melhor o trabalho desses artistas. Mas o obstáculo maior para colocar em prática isto era a falta de capital financeiro, já que eles não tinham dinheiro para investir neles próprios, quem dirá investir em outras bandas. A solução para esse problema surgiu logo em seguida, quando a RCA procurou a banda para fazer um novo contrato a fim de lançar mais dois discos. Como tinham feito uma boa venda do primeiro LP, a banda aceitou fazer esse contrato, desde que recebessem um adiantamento. Em 1987, com o dinheiro que receberam da gravadora, Os Replicantes resolveram investir num lugar onde pudessem aplicar um capital, nem que fosse mínimo, para lançar essas bandas novas. Alugaram uma casa onde eles poderiam colocar tudo o que eles achassem legal, como afirma Gerbase:

– A gente transformou essa casa num bar, é bom beber; num estúdio para ensaiar, o que resolvia um problema nosso para ensaiar; uma loja de discos especializada em rock e uma sede do selo Vortex.

Além disso, o local também era uma produtora de vídeo, que na época se chamava InVideo, porém no futuro passou a se chamar Vortex Vídeo. Eles começaram lançando fitas cassete e, logo em seguida, fitas VHS das bandas que tinham contrato com o selo. Muitas bandas forneciam o material gravado de outro estúdio para que fosse distribuído pela Vortex, como é o caso dos Cascavelletes com a sua primeira fita demo. Algumas pessoas dizem que a qualidade sonora de alguns trabalhos distribuídos pela Vortex era superior inclusive a de muitas regravações “oficiais” feitas posteriormente por outras gravadoras, tais como a fita da Graforréia Xilarmônica chamada Com Amor Muito Carinho, que foi gravado no próprio estúdio da Vortex, e a primeira fita demo dos Cascavelletes. Outro trabalho que é reconhecido pela sua qualidade sonora, e Gerbase não tem certeza se foi gravado na Vortex ou em outro local, são as duas fitas demo do músico Júlio Reny, chamados Amor e Morte e Não chores Lola. Todo o material do selo Vortex era vendido na própria loja ou pelo serviço de Caixa Postal.

Alguns releases da Vortex eram feitos no estilo fanzine. Fonte: Acervo Pessoal Carlos Gerbase

Carlos Gerbase disse que o bar Vortex não tinha uma direção, já que Os Replicantes eram uma banda anárquica e cada um fazia o seu trabalho, um não incomodava o outro:

– O Wander cuidava mais das gravações do estúdio, o Claúdio Heinz ficava no bar, o Heron fazia um pouco de tudo, eu cuidava muito da parte de vídeo, não haviam cargos e funções específicas, cada um fazia um pouco de tudo.

As bandas que ensaiavam ou gravavam no estúdio eram transmitidas ao vivo para as televisões que existiam no bar, como se fosse um pocket show para os frequentadores. Quando não tinha alguma banda tocando no estúdio, eles deixavam vídeos de bandas rodando nas televisões. Alexandre Barea, ex- baterista dos Cascavelletes, era um dos frequentadores do local:

– O Vortex era um estúdio/bar onde compusemos os maiores clássicos dos Casca. Ensaiávamos duas vezes por semana lá e rolavam também os ensaios/show, onde tudo o que rolava dentro do estúdio era transmitido para umas TVs que ficavam no bar onde reunia muita gente – afirma Barea.

– EROON, EROON!!! Assim chegava todos os dias a dona Maria, uma moradora de rua que vivia perto do bar. Gerbase e os outros integrantes da banda diziam que ela era apaixonada pelo Heron Heinz, de tanto que ela gritava chamando por ele para pedir alguma coisa no bar. Além disso, a dona Maria era uma das pessoas que ajudava a cuidar da casa também. A maioria dos frequentadores do bar Vortex não tinha muita grana para gastar, conta Gerbase:

– Tinha muito punk que ia lá e punk é duro por natureza, vai consumir o mínimo possível e se divertir ao máximo. Tinha gente que ia lá umas seis horas da tarde, tomava uma Coca-Cola e ficava até às duas horas da manhã lá, sentado na mesa, vendo vídeos e ouvindo umas músicas, daí não tinha lucro nenhum.

Fonte: Acervo Pessoal Carlos Gerbase

Fonte: Acervo Pessoal Carlos Gerbase

Boas lembranças pra quem conheceu

Como diz aquela velha frase clichê: “Tudo que é bom, dura pouco.” O bar Vortex durou exatamente um ano, o tempo do contrato do aluguel da casa. O dono queria um aumento no valor do aluguel e como o dinheiro investido na casa retornou para a banda, estavam num “zero a zero”, lembra Carlos Gerbase. Sendo assim, resolveram encerrar as atividades no local, mas sem acabar com alguns projetos construídos nesse ano de funcionamento. As festas organizadas pela Vortex passaram a ser realizadas no bar Ocidente com o nome Noites de Vortex, onde duraram mais ou menos dois anos. A casa fechou, porém o selo continua na ativa até hoje, com menos vigor e atividade do que na época de funcionamento do bar.

Logo após a entrevista que eu fiz com Gerbase, entra no escritório um dos personagens dessa história, Wander Wildner. Como eu fui pego de surpresa, na hora nem pensei em fazer alguma pergunta referente ao bar Vortex ou tirar alguma foto, fiquei conversando com dois sobre assuntos diversos. Durante a conversa, Gerbase mostra ao amigo duas fotos antigas do tempo em que o bar funcionava e os dois ficaram admirando aquelas fotos com um olhar de nostalgia. Wander disse que nunca tinha visto aquelas fotos que estavam nos arquivos do Gerbase. Ver aquela cena, valeu mais do que qualquer pergunta que eu fizesse para ele no momento. Aquele olhar mostrou que o bar Vortex deixou boas lembranças pra quem um dia foi lá.

Hoje no local onde era o bar Vortex é o estacionamento de um restaurante. Fonte: Bart Borges

Hoje no local onde era o bar Vortex é o estacionamento de um restaurante. Fonte: Bart Borges

Como eu disse no início do post, essa reportagem serviu de inspiração para a produção do Radar fazer um programa especial sobre esse lugar multifuncional dos anos 80. Confere aí abaixo, o programa que teve o primeiro episódio dessa série especial com entrevistados ao vivo no estúdio também:

Um dos entrevistados no estúdio naquele dia foi o Boca Migotto, diretor do documentário Filme Sobre um Bom Fim. Nesse doc, podemos ver como era a cena jovem porto-alegrense nos anos 80, inclusive a parte da falta de grana da gurizada, hehe. Pra quem tem acesso ao Now da Net, pode assistir o documentário através do Canal Brasil On Demand pelo decodificador ou pelo site usando o login da sua TV por Assinatura.

Uma curiosidade sobre essa reportagem do bar Vortex, que eu não incluí na reportagem, foi sobre o material gravado em vídeo daquela época. O Gerbase me falou no dia da entrevista que eles possuem um acervo enorme de fitas em vídeo e um dia, quem sabe, eles irão fazer um documentário sobre o próprio bar Vortex ou das bandas que passaram por suas lentes durante os eventos produzidos pelo selo Vortex. Me lembro que na época até me ofereci a ajudar eles na catalogação desse material. Sem querer, durante a pesquisa para este post, encontrei o Carlos Gerbase e a Luciana Tomasi falando sobre o assunto numa matéria da ZH. Outra informação que não entrou na matéria, mas não menos importante, é que o Frank Jorge, segundo o Gerbase, passou pelo estúdio/selo da Vortex com todas as bandas que ele participava na época. Espero que tenham gostado da postagem e quem sabe um dia a gente possa ver todo esse acervo audiovisual num documentário.

⊗ Após a publicação desta postagem, recebi um depoimento interessante de um dos frequentadores do local na época, Gilberto Six, da web rádio Putzgrila. Acho que vale fazer esse adendo:

“Passei muitas tardes e noites nesse lugar, além de fazer os primeiros ensaios com a banda que eu tentava formar na época.
O acervo de vídeos do Carlos Gerbase era único e através dele pude conhecer filmes e vídeos de bandas que jamais veria em lugar nenhum.
Vi alguns shows clássicos que eram transmitidos pelo circuito de vídeo de dentro do estúdio, como um baile de três horas protagonizado pela Graforréia Xilarmônica, que teve direito a telão na rua. Numa tarde, errei a porta do banheiro e acabei dando de cara com um ensaio dos ainda embrionários Cascavelletes, que além de ensaiar na Vortex teve uma fita cassete lançada pelo selo com seu incendiário repertório. Além deles, a Graforréia também teve uma fita cassete lançada pelo selo.
Na época, eu trabalhava no Supermercado Dosul e sempre que via alguém dos Replicantes fazendo compras dava um jeito de levar as compras, quase sempre era o Claudio Heinz de quem eu era fã e que sempre me tratou bem e nunca negou uma conversa, apesar de parecer sempre ter acordado a pouco.
Cheguei a passar uns dias nessa casa quando ela ficou vazia e abandonada. Essa casa foi destruída, só ficou o terreno, um grande vazio e a saudade de um tempo que não volta mais.
Parabéns Bart Borges por resgatar essa história.”

Vlogs

Oi, como vai você??

Os vlogs ou videoblogs, como preferir, começaram a bombar no Brasil no começo do ano passado quando PC Siqueira, com o seu visual atual a la Morrisey, se tornou famoso com o seu canal maspoxavida no YouTube. Pra quem é curioso, ele fez uns vídeos experimentais em 2007 em outro canal com o seu nome. Num dos seus primeiros vídeos, ele conta como surgiu a ideia de fazer um vlog. Se você ficou com preguiça de clicar no primeiro link que eu coloquei, nesse site você conhece a história dos vlogs e ainda aprende a fazer um (confesso que é muito mais simples do que o cara tá explicando ali no site, mas se você quiser ser masoquista, siga os passos dele, heha).

Aqui abaixo você confere a história dos vlogs por um vlogger, o Bruno Kuni do Canal Ruim:

Com o tempo surgiram vários vlogueiros pelo Youtoba, fazendo grande sucesso de acessos nos seus vídeos, muitos com uma edição parecida com a do PC e com o tempo adquiriram a sua própria linguagem. Mas o que teve grande destaque depois do PC Siqueira foi o Felipe Neto com o seu canal Não Faz Sentido! Ele ganhou fama lá em abril quando fez um vídeo sobre as bandas coloridas. Depois fez vídeos sobre o Justin Bieber, Fiuk e etc, que acabaram gerando uma polêmica entre os fãs desses artistas que o criticaram, inclusive o Fiuk, que ele fazia fama falando mal das pessoas. Com o sucesso de Felipe Neto, os fãs de PC Siqueira começaram a travar uma briga com os fãs do Felipe. Alguns fãs do PC não gostavam também de outros vloggers que estavam ganhando fama, pois como ele foi o primeiro a fazer um sucesso estrondoso, deveria ser o único. Aqui abaixo, você confere o vídeo do PC Siqueira e o Felipe Neto falando sobre essa briguinha de fãs:

Com o surgimento de vários vlogueiros, o MTV Debate do Lobão, fez um programa especial sobre essa nova onda que tava surgindo. Confere aí abaixo a primeira parte do programa e depois dê uma catada no canal do cara para ver as partes seguintes:

E aqui, o encontro que rolou depois do programa com a participação de mais vloggers:

A fama de PC e do Felipe Neto na internet chamou a atenção de empresas de Televisão. Felipe Neto ganhou um programa no canal de TV por assinatura, Multishow, chamado Será Que Faz Sentido? no final do ano de 2010. Neste ano, estreou um programa novo chamado Até Que Faz Sentido, que é uma versão do seu vlog nas ruas, onde ele entrevista as pessoas e fala de coisas do cotidiano. Tem também um quadro no Esporte Espetacular chamado Sem Noção, junto com Fábio Nunes.

PC Siqueira também conseguiu o seu lugarzinho na TV. Primeiro ele fez um quadro do Comédia MTV, o Comédia Extra, onde era passado uma parte reduzida de um capítulo do seu vlog. No início deste ano, ele ganhou um programa próprio na MTV, o PC na TV. Nesse programa, com o cenário muito criativo (heha), ele responde perguntas enviadas por e-mail num cenário de desenho animado, chaves, etc e também faz reportagens especiais, além de falar do que tá rolando por aí. Agora no final do ano, ele ganhou um novo programa na emissora, o MTV Games. Um programa que conta com a participação do seu primo Diego Quinteiro, que aparece de vez em quando no seu videolog, e apresenta os jogos de uma forma diferenciada dos programas de games existentes. Veja aí dois vídeos em que o PC fala sobre a fama na internet e na TV:

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É, eu também me aventurei no mundo dos vlogs, hehe. Foi meio sem querer na verdade. O pessoal do Amarelo Tráfico, na pessoa do Mario Arruda, me convidou para participar como colaborador do site deles (na época parecia um site com linguagem de blog, agora o site tá fora do ar). Queriam que eu escrevesse sobre as coisas que estavam acontecendo no momento, dando a minha opinião. No começo, eu fiquei meio assim de aceitar, porque na época eu nem pensava em ter um blog, tava recém aprendendo como escrever na linguagem blogueira através da disciplina de Comunicação na Web, cadeira esta que me estimulou a fazer este blog aqui com a minha linguagem própria. Daí, na mesma hora, o Mariola deu a ideia de fazer um videolog do Bart, onde eles fariam as perguntas, sem eu saber do assunto, e eu respondia na frente da câmera. Os vídeos eram feitos numa tomada única onde, depois na edição, eu acrescentava imagens do que eu estava falando. A produção contava com a participação do pessoal do Amarelo e com a filmagem do Palhares, o nosso câmera. Teve só 3 episódios e depois demos uma pausa paras as férias, porém no ano seguinte a gente não fez mais nenhum episódio. No começo do semestre, o pessoal do Amarelo entrou em crise existencial, começaram a se desentender e o site saiu do ar algumas vezes (há boatos que foi tudo uma ação de mídia para popularizar o site, boatos, hehe). Eu até propus de continuar o vlog junto com a participação deles e do povo mandando perguntas, mas ficou só no papel. Se o pessoal quiser eu até volto a fazer o vlog, de maneira independente ou com a participação da produção do Amarelo Tráfico, heha.

Bom, eras isso. Fiquem aí com os 3 episódios desse meu finado vlog. Já que o último episódio foi sobre a Harrystock, veja um trecho do que rolou na edição do primeiro semestre desse ano de 2011:

Bart na Cara Dura # 01

Bart na Cara Dura # 02

Bart na Cara Dura # 03 – Parte 1

Bart na Cara Dura # 03 – Parte 2

EXTRA: Harrystock 2011/1